Deni Zolin: canalização que levará esgoto de Camobi para ser tratado já tem trechos em obras

Depois de concluir a rede de esgoto de Camobi, no final do ano passado, com um gasto total de R$ 31 milhões em 77 km de redes e 40 km de ramais (ligações a casas e empresas), a Corsan trabalha agora na construção do emissário, uma tubulação de 300 milímetros (30 cm) de diâmetro que levará o esgoto de Camobi até a estação de tratamento da Lorenzi.

Um dos trechos desse emissário já está pronto, entre a ETE da Lorenzi e a BR-392 (à esq., no mapa, em traçado verde). Na outra ponta, em Camobi, um trecho foi concluído (à dir, no mapa, em verde), e outro está sendo executado (trecho em amarelo, bem à direita).

Na semana passada, as equipes estavam abrindo valas na Rua Luiz Petry, na Cohab Fernando Ferrari, para instalar a tubulação que levará o esgoto até a Lorenzi. O trabalho é minucioso, já que os tubos trabalharão com alta pressão, pois o esgoto será bombeado, e também porque, ao abrir as valetas, é preciso cortar e religar canos de água que são encontrados no caminho. Só nessa etapa do emissário em Camobi, estão sendo gastos R$ 12 milhões. Segundo a Corsan, nesse trecho, já foram executados 75% dos serviços, e a previsão é concluir tudo até maio de 2023.

Agora em julho, a companhia vai lançar a licitação para construir esse emissário ao longo do traçado da nova perimetral (traçado em amarelo, no centro do mapa), que ligará a estrada de Pains até a BR-392, no trevo de acesso à Estância do Minuano. O valor dessa etapa não é divulgado, mas a meta é concluir totalmente essa tubulação até julho de 2023, quando, enfim, os moradores de Camobi poderão ligar o esgoto de suas casas à rede da Corsan.

Perimetral

Já a prefeitura prevê lançar em breve a licitação para a construção de um trecho da avenida perimetral. O custo total deve ser de R$ 75 milhões para concluir essa ligação entre a Faixa Nova de Camobi e a saída para São Sepé.

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Duplicação da Estação de Tratamento de Esgoto tem atraso, mas está 70% pronta

À esquerda, a parte nova, enquanto a antiga ETE, em funcionamento, aparece à direita. Foto: Divulgação.

Já a obra de duplicação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Lorenzi está com 70% das obras concluídas, e já foram gastos 75% das verbas. A verba prevista inicialmente era de R$ 26 milhões, mas devido à forte alta de matérias-primas, serão feitos aditivos e o valor total pode chegar a R$ 35 milhões, segundo a Corsan.

A previsão é que a ETE da Lorenzi esteja duplicada até maio de 2023 – o prazo inicial era o segundo semestre de 2022, mas houve atrasos. A partir daí e da conclusão das tubulações (emissários), ela poderá receber o esgoto de Camobi e de outras regiões que onde foram ou estão sendo construídas redes, como Dom Antônio Reis, Tomazzetti, Residencial Lopes e Parque Pinheiro Machado.

Com a duplicação da ETE, a capacidade de tratamento de esgoto passará dos atuais 260 litros para 520 litros por segundo.

Deni Zolin, [email protected]

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